sexta-feira, 5 de maio de 2017

TESTE DE CARGA


Caros Leitores, 

Neste post gostaríamos de compartilhar com vocês o resultado do teste de carga. Infelizmente por erros técnicos de manuseio nossa ponte quebrou, um dos membros de tração da parte inferior da ponte quebrou bem rente a cola. Deixamos o nosso registro, por uma fatalidade de manuseio da ponte ela quebrou, houve um erro da nossa parte pela  a falta de atenção. O teste de carga é um momento muito minucioso e a concentração é um fator muito importante. 


Att, 

quarta-feira, 3 de maio de 2017

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




CAVALCANTE, Kleber G. "Equilíbrio de um Ponto Material"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/equilibrio-um-ponto-material.htm>. Acesso em 17 de abril de 2017.

HIBBELER, R.C. Estática - Mecânica para Engenharia. 12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2011.

MORAES, V. M. (2007) Ponte mista de madeira-concreto em vigas treliçadas de madeira. Ilha Solteira, UNESP. Dissertação (Mestrado em Estruturas). Universidade Estadual Paulista de Ilha Solteira – UNESP. São Paulo, 2007.



CONCLUSÃO


Prezados Leitores,


Com a execução desse protótipo foi possível verificar e entender melhor os conceitos e cálculos trabalhados em sala de aula. Podendo assim entender as forças atuantes em um sistema e verificar o comportamento de cada uma delas. Durante a realização do protótipo observamos que o fio de macarrão suporta muito mais na tração do que na compressão, logo aplicamos um fator de segurança nos membros de compressão afim de garantir uma maior resistência da ponte. Foi possível também entender que os membros de compressão tende a sofrer flambagem, por isso precisa-se deum estudo sobre esse ato. 


RESULTADO FINAL


Prezados Leitores, 


É com muita satisfação e grande alegria que compartilhamos com vocês nossa ponte finalizada.


Figura 8. Ponte finalizada 

Figura 9. Equipe JSI e seu protótipo pronto

VÍDEO INSTITUCIONAL



https://www.youtube.com/watch?v=c5i2qnlTF2s

terça-feira, 2 de maio de 2017

MONTAGEM


Prezados Leitores , 

Iniciamos a etapa de montagem da Treliça Warren. Listamos o passo a passo até chegar na fase final.


1º Passo 

  • Separação dos macarrões em bom estado;
  • Realização do corte do macarrão nos tamanhos de 25 cm e 18,5 cm; 
  • Arranjo no molde;
  • Colagem do macarrão no molde, iniciamos a colagem com cola Branca e logo depois Tec Bond;
  • Deixamos os membros de tração e compressão em fase de secagem; 

Figura 4.1 Colagem dos macarrões no tubo.

Figura 4.2 Membro de compressão já com a cola.

Figura 4.3 Secagem dos Membros.


2 º Passo

Depois de 24 hrs em fase de secagem , começamos a lixar os membros de tração e compressão, retirando assim os excessos.

3º Passo:

Com todos os membros prontos iniciamos a montagem do Prótotipo:
  • Unimos os membros com cola quente e durepox (Figuras 5.1, 5.2,).
  • Montamos a base, fixando o suporte de vergalhão e os canos de PVC de 1/2 polegada, utilizamos cola quente e durepox para realizar este processo (Figuras 6.1 e 6.2 )
  • Unimos a base com os membros laterais e o vão de cima da ponte, utilizamos também cola quente e durepox nesta fase (Figuras 7.1 e 7.2).

Figura 5.1 - Colagem dos membros de compressão.

Figura 5.2 - Colagem dos membros de Compressão das laterais.  


Figura 6.1 - Colagem dos membros de tração na base. 

Figura 6.2 Colagem da base. 
Figura 7.1 União dos membros laterias com a base.

Figura 7.2 União de todos os membros. 




sexta-feira, 28 de abril de 2017

ESCOLHA DOS MATERIAIS


Prezados Leitores,


Os materiais que escolhemos para fabricar e montar a estutura do prótotipo foram: 

  • Durepox 


  • Tec Bonde 


  • Macarrão Barilla Nº 7 





  • Cola Branca 




  • Verniz em Spray




  • Cola Quente 
  • Cano de PVC 1/2 Polegada 
  • Vergalhão 
  • Molde de Papel Alumínio 



quinta-feira, 20 de abril de 2017

MEMORIAL DE CÁLCULO

 Prezados Leitores, 


Segue os calculos realizado para a ponte escolhida. Fizemos os calculos para uma carga portante de 50 Kg. 




segunda-feira, 17 de abril de 2017

MODELO ESCOLHIDO


Prezados Leitores, 

Hoje em reunião com a equipe, definimos qual o modelo de ponte treliçada que fabricaríamos o protótipo. O modelo escolhido foi a Treliça Warren(figura 3), a justificativa da escolha é por ela ser mais comum em pequenos vãos, pois não há necessidade de utilizar elementos verticais para sustentar a estrutura, além de sua fácil compreensão obtendo resultados satisfatórios, porém os membros que sofrem compressão, ou seja que estão sujeitos a flambagem, deverá ser aplicado um fator de segurança a fim de evitar maior possibilidade de falha.

Geralmente os sistemas mecânicos e as estruturas  quando estão submetidos a carregamentos(forças), podem falhar de diversas formas, isso vai depender do tipo de material que está sendo utilizado, o tipo de estrutura ou condições de apoios, etc. Logo elementos compridos estão sujeitos a força axial de compressão, em sua deflexão lateral sofrem a flambagem(figura 4).


Figura 3. Modelo escolhido, Treliça Warren.


Figura 4. Flambagem em um material.


Em breve postaremos o memorial dos cálculos feito sobre cada membro, distiguindo assim os membros de compressão e tração.


ENTENDENDO AS REAÇÕES

Prezados Leitores,


Consideramos três principios básicos visto na física para entendermos melhor as reações do sistema:


  • Equílibrio Estático de um ponto material;
  • Momento de uma força; 
  • Primeira Lei de Newton;


Segundo a primeira lei de Newton, um corpo está em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme se a resultante das forças que atuam sobre ele forem nula. Portanto este corpo se encontra em equilíbrio, mas especificamente um equilíbrio estático (HIBBLER,2011). Essa condição é expressa matematicamente pela equação abaixo:


∑F=0

Onde o ∑F é o vetor soma de todas as forças atuantes nos sistema. 

Por exemplo, no ponto P da figura abaixo, existem três forças atuantes neste sistema, F1,F2,F3, cujo seu ∑F=0, logo este ponto encontra-se em repouso. 



Figura 5. Forças atuantes em um ponto P

Considerando que as forças atuantes no sistema são coplanares, transforma-se a equação vetorial em duas equações escalares, projetando sua força sobre os eixos cartesianos X e Y. A projeção será positiva se o seu sentido coincidir com o sentido do eixo, e será negativa se seu sentido for contrário ao sentido do eixo. A projeção será igual a zero quando a força tiver direção perpendicular ao do eixo (CAVALCANTI,2010).





domingo, 16 de abril de 2017

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


TRELIÇA

  Uma treliça é uma estrutura de membros esbeltos conectados entre si em suas extremidades.(HIBBELER,2011,p.195)
O nome treliça plana deve-se ao fato de que todos os elementos do conjunto pertence apenas a um plano. Sua utilização na prática pode ser evidenciada através de telhados, pontes, viadutos, guindastes, etc. 

  Segundo HIBBELER,2011 para se projetar os membros e conexões de uma treliça, é necessário delimitar quais as forças que será desenvolvidas por cada membro quando a treliça for submetida a um determinado esforço. Hibbeler em sua análise considerou duas hipóteses muito importantes para o entendimento das forças que atua sobre o sistema: "todas as cargas são aplicadas nos nós" e "os membros são conectados entre si por pinos lisos", baseado nessas duas hipóteses concluiu-se que cada membro da treliça agirá como um membro de duas forças, logo se a força tende a alongar o membro será uma força de tração(Figura 1a), se ela tende a encurtar o membro será uma força de compressão(Figura 1b).

Figura 1. Membros de tração e compressão
Fonte: Hibbleler,2011,p.197

  • Tipos de métodos para o dimensionamento:
Método dos nós: partindo do principio de que a treliça inteira está em equilíbrio, conclui-se então que cada um dos seus nós também estão em condição de equilíbrio. Para isso é necessário seguir alguns passos: determinação  das reações de apoio, identificação do tipo de força existente em cada membro (tração ou compressão), e por fim a verificação da condição de equilíbrio em cada nó. Os cálculos devem começar a partir do nó que tenha pelo menos uma força conhecida e no máximo duas forças desconhecidas.
Método das Seções: considerando também que a treliça esteja em condição de equilíbrio e que cada um dos seus nós também estejam em equilíbrio, para determinar as cargas atuantes no sistema é necessário "cortar" a treliça em duas partes, com uma parte verifica-se a condição de equilíbrio e com a outra os cálculos dos membros. Esse tipo de método geralmente é empregado quando se quer calcular a força em apenas um membro da treliça. 

  • Membros de Força Zero
  A análise da treliça utilizando o método de nós geralmente é simplificada quando for possível identificar os membros que não suportam carregamento algum. Esse membros são chamados de membros de força zero, e são empregados na maioria das vezes para dar estabilidade a treliça na sua confecção, fornecendo assim um apoio adicional. (HIBBELER,2011,p. 202)
  • Tipos de Treliça
Segundo Moraes(2007), a escolha do tipo de treliça a ser utilizada em um projeto é determinada de acordo com a necessidade de se reduzir, na medida do possível, o comprimento das peças proposta a compressão, além disso o número de nós deve ser o menor possível, a fim de reduzir a deformação total da estrutura, facilitando assim sua construção e elevação. As treliças possuem diferentes geometrias, dentre as mais utilizadas estão as: 

  1. Treliça Pratt

A treliça Pratt (figura 2.1) é facilmente identificada pelos seus elementos diagonais que, com exceção dos extremos, todos eles descem e apontam para o centro do vão. Quando carregada com um peso apresenta esforços de tração nas diagonais e compressão nos montantes. Isto contribui para que os elementos possam ser delgados, fazendo com que o projeto fique mais barato. 

2.  Treliça Howe

A treliça Howe(figura 2.1) quando carregada com peso, depara-se com um comportamento contrário ao da Treliça Pratt, pois apresenta esforços de compressão nas diagonais e tração nos montantes. Isso faz com que os perfis metálicos necessitem ser maiores, tornando assim a ponte mais cara quando contruída em aço por exemplo. 


Figura 2.1 - Treliça Pratt
Fonte: www.engenhariacimatec.blogspot.com.br

3.  Treliça Warren

A treliça Warren (figura2.2) é considerada uma treliça mais comum quando se necessita de uma estrutura simples e contínua. Os sinais de tensões se alterna entre as diagonais. A presença de montantes na maioria das vezes se torna desnecessária, porém existem alguns casos que se utiliza para aumentar a estabilidade dos superiores ou diminuir o comprimento dos banzos inferiores(MORAES,2007).

Figura 2.2 - Treliça Warren 
Fonte:www.area1pontedemacarrao.blogspot.com.br

4.  Treliça Bowstring

A Treliça Bowstring (figura 2.3) funciona como uma treliça ou como um arco. Possui um carregamento uniformemente distribuidos, o "banzo curvo" superior trabalha como arco(comprido) e o banzo inferior trabalha como um tirante, mantendo suas extremidades juntas.

Figura 2.3 - Treliça Bowstring
Fonte: www.pinterest.pt/tipos de treliça

sábado, 15 de abril de 2017

INTRODUÇÃO



Caros leitores,


         Somos a JSI Engenharia, empresa iniciante no ramo de projetos de estruturas localizado em Salvador, Bahia. Este blog foi criado a fim de compartilhar o processo de criação de mais um projeto. Fomos contratados por uma conceituada empresa para projetar uma ponte. Esta empresa está construindo uma enorme ponte e deseja saber como se comporta um protótipo em escala reduzida. A empresa interessada nos solicitou a ponte com os seguintes critérios: 

  • A estrutura do protótipo deve ser totalmente treliçada e tridmensional. 
  • A ponte deverá cobrir um vão livre de 1000 mm entre as superficies de apoio. 
  • O protótipo deverá ser fabricado totalmente em macarrão cilindrico Nº 7 e sua massa total não poderá ultrapassar 1000 g . 
  • Os elementos de treliça deverá ser revestido com cola branca tipo tenaz ou verniz. Não poderá ser amarrado com fios, linhas, fitas adesivas,etc.
  • As junções só poderá ser feita com cola quente, cola branca tipo tenaz, araldite ou durepox. 
  • A altura máxima da ponte, medida verticalmente desde do seu ponto mais abaixo até o seu ponto mais alto, não deverá passar de 500 mm. 
  • Largura entre um valor mínimo de 15 cm e no máximo 20 cm. 
  • Somente o suporte central, para a fixação das massas poderá serfeito em metal e deverá está rigidamente fixado. 
  • Nas extremidades poderá conter engastes de 1º gênero, feito somente com tubos de PVC(1/2 polegada).

Objetivo Geral

  • Projetar e fabricar uma ponte totalmente de macarrão com estrutura treliçada, obedecendo todas as medidas pré-estabelecida. 

Objetivos Específicos

  • Estudar as condições de equílibrio de estruturas e treliça.
  • Calcular todos os membros da ponte que sofrerá tração e compressão. 
  • Estudo sobre os materiais que poderão ser utilizados.